Eu, no Rio de Janeiro set/2008
GOSTO DE CAMINHAR
SEM UM RUMO DETERMINADO.
SOL NO ROSTO,
BRISA NOS CABELOS,
OLHAR ATENTO E
CORAÇÃO ABERTO.
ESTOU SEMPRE PRONTA
PARA ME SURPREENDER!
OBSERVO TUDO
ABSORVO MUITO
A MÚSICA DAS RUAS,
OS SORRISOS,
OS OLHARES,
A ENERGIA DA CIDADE QUE FERVILHA.
O SALDO DO PASSEIO?
- GRÁVIDA!
DE VIDA.
sábado, 25 de outubro de 2008
FIBRA DE VIDRO
COTIDIANO*
Meninas riem com um “jogo de pedrinhas”.
Meninos rodopiam com bolinhas de gude entre os dedos,
Enquanto outros perseguem tanajuras.
Cena encantadora que poderia ser de qualquer praça
Desta cidade ao final da tarde...
Mas não é.
O cenário é um canteiro, no cruzamento,
Embaixo de um semáforo.
Porém a indiferença buzina, acelera,
Tem pressa em não ver
Que na paisagem cotidiana, meninos e meninas
Revelam a necessidade de permanecerem crianças,
Ainda que protagonizando
Um cruel espetáculo
De infância roubada:
Malabares da mendicância.
*Publicado no livro "A Poesia das Alagoas", lançado na III Bienal Alagoana do Livro", no dia 21 de outubro de 2007.
Assinar:
Postagens (Atom)