“Para que a gente escreve,
se não é para juntar
nossos pedacinhos?"
[Eduardo Galeano]
segunda-feira, 9 de março de 2009
Um poema para a noite
Noite Cúmplice dos meus desvarios Fantasias de quem aprendeu a ser livre e Não pretende abrir mão do reino conquistado. Da noite, nada nego e nada escondo A ela ofereço meu sorriso mais sincero Meu beijo mais apaixonado Meu abraço mais intenso. Por fim, recolho minhas asas Ou a vassoura, Conforme o programa, Rezo um poema, Durmo e ela ainda cabe No espaço do meu sonho.
"...Mel silvestre tirei das plantas,
sal tirei das águas, luz tirei do céu.
Só tenho poesia para vos dar.
Abancai-vos, meus irmãos.
Jorge de Lima
Por dever de ofício, minha convivência diária é com a palavra escrita. Sou professora-pedagoga, casada e mãe de um lindo menino de doze anos.
Por prazer e encantamento, a palavra escrita também é minha opção de vida. Escrever quase sempre é catarse, mas não se iludam: não é autobiografia. Escrevo, principalmente, para afirmar quem sou o que penso e sinto em relação a situações de vida, vividas e/ou sonhadas.
Posso contar ainda que já estive em algumas batalhas. E, se por um lado fizeram-me crescer, alargar meu horizonte de menina nascida no interior, acinzentaram, vez ou outra
o verde dos meus olhos.
Hoje, mais do que nunca, minha militância é pela vida. Enfim, desde que me acostumei a ouvir estrelas, sorriso nos lábios, nariz empinado e olhar na linha do horizonte além de ser marca registrada é atitude para enfrentar o que der e vier.
Tenho dito.
Maceió, em 09/07/2007
atualizado em 21/12/2008,para o www.recantodasletras.com.br
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